Rafting, rapel, canyoning, bóiacross, caiaque, trekking. Atividades que ajudam a entrar em forma (queimando calorias e definindo a musculatura) e, ao mesmo tempo, garantem diversão e fortes emoções.
A cada dia surgem novos adeptos que estão trocando os halteres pelo remo, os ferros por mosquetões. As agências especializada em turismo de aventura já não recebe apenas praticantes eventuais e curiosos em suas dependências. “É cada vez maior o número de praticantes freqüentes, pessoas que vêm sempre fazer atividades”, afirma Rafael Barbieri, professor de Educação Física.
O Rafting é um dos mais praticados. Atualmente, o rafting tem no país aproximadamente 100 mil adeptos e pode ser praticado por qualquer pessoa. É um esporte que utiliza botes infláveis e que integra o praticante aos rios, com suas descidas turbulentas, espumas de águas brancas e pequenas quedas. Os níveis dos rios, classificados por especialistas, dividem os grupos que gostam mais de emoções de outros que preferem a tranquilidade de um passeio.
O rafting pode ser diversão de final de semana entre amigos, casais e famílias. Também pode ser a descoberta de rios pouco conhecidos e a realização das expedições de rafting, muito procuradas como opção de turismo ecológico. Pode ser ainda o caminho para colegas de trabalho e executivos refletirem sobre momentos da empresa, pois é um esporte muito procurado para treinamento empresarial.
O Canyoning também teve um aumento de particantes nos últimos anos no Brasil. Para um leigo, o Canyoning pode ser definido como uma espécie de alpinismo praticado em cachoeiras. Mas o esporte vai muito além do rapel em cachoeiras, envolve tudo que diz respeito a exploração do ambiente dos canyons e dos rios em garganta.
O conceito e premissas do Canyoning é o de ser uma atividade de baixo impacto no convívio com o ambiente natural e interferir o mínimo possível nesses locais. A emoção, obviamente, é o maior atrativo para os praticantes que se apaixonam pela exploração de canyons. E a adrenalina, se é que se pode chamar assim, se apresenta nas situações novas e inesperadas.
O trekking, por ser uma caminhada, também atrai bastante pessoa. É a ação de andar em algum lugar com o intuito de alcançar um objetivo pré determinado: chegar até uma cachoeira no meio da mata, aproximar-se da natureza, superar os próprios limites do corpo e da mente, encontrar locais ainda inexplorados ou, ainda, cumprir um trajeto.
Uma velha brincadeira de infância dos brotenses, de descer o rio montados em câmaras de ar de pneus de caminhão, virou modalidade de esporte de aventura. Em outras cidades, o bóia-cross sofre uma pequena variação e é chamado de acquaride, hoje uma modalidade disputada seriamente dentro dos limites da Associação Brasileira de Acquaride.
Os aventureiros descem o rio com os devidos equipamentos de segurança e, em lugar dos remos, braços para locomoção e direcionamento na água.
Conheça alguns dos benefícios para o físico
Rafting e Bóia-cross: Trabalham todos os músculos do corpo, desde as pernas até os membros superiores. O esforço físico depende do nível do rio, quanto mais corredeiras maior esforço o praticante precisa fazer durante a atividade.
Trekking: Favorece a resistência aeróbica e cardiovascular dos praticantes. Trabalha principalmente os músculos da parte inferior. Auxilia no desenvolvimento da iniciativa e precisão, já que faz com que os praticantes deparem-se com diversas situações inusitadas no percurso.
Canyoning e Rapel: Favorecem a resistência aeróbica e trabalham todos os músculos do corpo, principalmente os da parte superior. O praticante desenvolve a força, elasticidade, equilíbrio, flexibilidade e coordenação motora.
Claro que é preciso tomar cuidado: todos esses esportes possuem itens de segurança obrigatórios, além de exigirem o acompanhamento de instrutores especializados. É importante procurar sempre uma boa agência e profissionais competentes.
Fonte: www.360graus.terra.com.br